Entre tarefas e afeto
Mães que conciliam trabalho e educação dos filhos enfrentam diariamente um desafio complexo: equilibrar a rotina profissional com as exigências da vida familiar sem comprometer a própria saúde emocional. O nascimento de uma criança altera prioridades, reorganiza horários e transforma a dinâmica da casa. Ainda assim, muitas mulheres seguem acumulando funções, tentando atender com excelência aos dois mundos.
As cobranças, internas e externas, são intensas. No ambiente profissional, ainda persiste a visão de que a maternidade atrasa o desenvolvimento da carreira. Já em casa, a sociedade continua atribuindo majoritariamente às mulheres a responsabilidade pelo cuidado com os filhos. Dados recentes mostram que a sobrecarga materna continua alarmante: muitas mães chegam a dedicar mais de oito horas por dia à rotina familiar, mesmo quando trabalham fora.
Esse acúmulo de funções gera impacto direto na saúde emocional e na autoestima das mulheres. A culpa é uma presença constante — seja por não acompanhar uma atividade escolar ou por perder uma reunião no trabalho. Esse conflito interno pode gerar frustração, ansiedade e uma sensação de insuficiência permanente.
“Quando a maternidade entra na equação, a vida profissional e familiar passa a exigir reorganização, mas não precisa significar exclusão de uma ou outra parte. Com apoio, é possível conciliar os dois”, reforça Angela Ledo, coordenadora de Educação Infantil do Colégio Villa-Lobos, de São Bernardo do Campo (SP). A presença de redes de apoio e a escuta empática são fundamentais nesse processo.
A escola pode — e deve — ser uma dessas redes. Ao estabelecer um canal de comunicação próximo e respeitoso com as famílias, a instituição ajuda a aliviar a pressão sobre as mães. Horários acessíveis, disponibilidade para escuta, atenção às demandas específicas e empatia com os desafios da maternidade fazem diferença. Quando a escola valoriza essa relação e reconhece o esforço das mães, contribui para a construção de vínculos mais saudáveis.
Dentro de casa, o diálogo entre os parceiros também precisa evoluir. A divisão justa das tarefas e a responsabilidade compartilhada pela criação dos filhos são atitudes que favorecem o equilíbrio. Além disso, é importante que as mães encontrem tempo para si mesmas, mesmo que em pequenos momentos. Manter contato com amigas, participar de grupos de apoio ou buscar ajuda profissional são formas eficazes de preservar o bem-estar.
A maternidade transforma, mas também fortalece. Habilidades como resiliência, gestão do tempo, empatia e liderança são potencializadas nesse processo e podem ser aplicadas com sucesso na vida profissional. O segredo está em compreender que não existe fórmula ideal — apenas caminhos possíveis, construídos dia após dia, com compreensão, parceria e coragem. Para saber mais sobre equilíbrio entre carreira, maternidade e educação, visite https://rhpravoce.com.br/colab/maternidade-e-carreira-desafios-e-possibilidades e https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/maternidade-e-carreira-a-busca-pelo-equilibrio/
Simulados no Colégio Villa-Lobos transformam esforço em resultado
A preparação para o ENEM não começa só perto da prova — ela é construída dia após dia, com constância, disciplina e, claro, com muita prática. Entre as ferramentas que mais ajudam nesse processo estão os simulados, que servem para treinar o raciocínio, testar estratégias e preparar o aluno para enfrentar o exame com mais tranquilidade.
No Colégio Villa-Lobos, os simulados fazem parte da jornada: uma oportunidade de se conhecer melhor, entender onde estão os acertos, o que ainda precisa melhorar e, principalmente, como agir diante de uma prova longa, com tempo cronometrado e diversos tipos de questões.
O simulado ENEM realizado na escola é pensado para ser o mais próximo possível da realidade do exame nacional. Os estudantes enfrentam a mesma estrutura de prova, com conteúdos interdisciplinares e exigência de interpretação.
Mais do que isso, é uma chance ajustar o ritmo de leitura e aprender a administrar a ansiedade. A cada edição, os alunos saem com mais clareza sobre seu próprio desempenho e com novas metas de estudo. O simulado se transforma em ferramenta de autoconhecimento e crescimento, e ajuda a transformar esforço em conquista.
Como o ensino STEM prepara os alunos para o futuro
Construir uma ponte com palitos de sorvete, programar um robô ou simular um lançamento espacial com cálculos de física e matemática: todas essas experiências são exemplos de como a educação STEM funciona. A sigla, originária do inglês, reúne quatro áreas do conhecimento — Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática — e propõe que elas sejam ensinadas de forma integrada, com base em problemas reais, promovendo o raciocínio lógico, a criatividade e a autonomia dos estudantes.
Diferente do ensino tradicional, que apresenta os conteúdos de forma separada, o modelo STEM conecta os conhecimentos e mostra como eles se aplicam no cotidiano e na construção de soluções inovadoras. Essa interdisciplinaridade favorece o aprendizado ativo, pois estimula o estudante a pensar, criar, testar, errar e tentar novamente — habilidades fundamentais no século XXI.
Segundo Silvia Sachete, coordenadora do Fundamental II e Médio do Colégio Villa-Lobos, de São Bernardo do Campo (SP), esse tipo de abordagem amplia o repertório dos alunos e favorece o engajamento. “Projetos com foco em STEM despertam o interesse dos estudantes e criam oportunidades para que eles desenvolvam habilidades importantes para o futuro”, explica.
A origem da educação STEM remonta ao início dos anos 2000, nos Estados Unidos. A proposta surgiu como resposta ao baixo desempenho de estudantes em disciplinas ligadas à ciência e à tecnologia. Desde então, ganhou força em diversos países, incluindo o Brasil, que busca se adaptar a essa tendência para preparar melhor os jovens para um mundo impulsionado pela inovação.
Além de melhorar o desempenho acadêmico, a educação STEM oferece vantagens como o estímulo à curiosidade, o trabalho colaborativo e a preparação para profissões emergentes. As atividades práticas desenvolvidas nesse modelo, como criação de protótipos ou análise de dados em experimentos, também ajudam os alunos a entenderem o impacto social e ambiental de suas ideias.
Outro ponto positivo é a promoção da inclusão. Ao incentivar meninas e grupos menos representados nas áreas de tecnologia e engenharia, a abordagem STEM contribui para a construção de um ambiente educacional mais diverso e justo, além de ampliar o número de talentos disponíveis para os desafios do futuro.
No Brasil, apesar dos avanços em algumas escolas particulares e redes públicas, a implementação em larga escala ainda depende de políticas educacionais consistentes, investimentos em infraestrutura e capacitação de professores. Parcerias com empresas e universidades também são caminhos possíveis para ampliar o acesso a recursos e metodologias atualizadas.
Mais do que uma tendência, a educação STEM representa um novo olhar sobre o papel da escola: formar cidadãos preparados para atuar com responsabilidade, criatividade e competência em uma sociedade cada vez mais conectada e tecnológica. Para saber mais sobre educação STEM, visite https://fia.com.br/blog/educacao-stem/ e https://escoladainteligencia.com.br/blog/educacao-stem/